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sexta-feira, junho 25, 2010

FOTOS DO LANÇAMENTO DA REVISTA RAIA DIPLOMÁTICA - 27.11.2009 - PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS EM LISBOA

No passado dia 27 de Novembro foi lançada no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, Raia Diplomática, a primeira revista portuguesa de política e actualidade internacional.

Neste evento estiveram presentes vários elementos do corpo diplomático e outras personalidades ligadas às àreas de interesse da Raia Diplomática.


A Raia Diplomática em exposição



Mathilde Nygren (Embaixada da Noruega) e D. Rino Passigato (Representante do Núncio Apostólico em Portugal)



Entrada para a recepção



Bruno Caldeira (Director da revista Raia Diplomática) e Varela de Matos (Varela de Matos & Associados - Sociedade de Advogados)



O convivio entre os convidados



Irene Oliveira (Câmara de Comércio e Indústria Luso-Sul Africana) e Louis Azevedo (Hotel Consultant)



Florisa Candeias (Associação Cultural Coração em Malaca)



As primeiras leituras sobre a Raia Diplomática



Gao Kexiang (Embaixador da China)



Luísa Timóteo (Presidente da Associação Cultural Coração em Malaca)



Thinta Zwane (Embaixada da África do Sul), Vanda Caldeira (Raia Diplomática),  Joseph Cassar (Embaixador de Malta), D. Rino Passigato (Representante do Núncio Apostólico em Portugal), Dusko Lopandic (Embaixador da Sérvia) e Renato Faria (Embaixada do Brasil)



Bruno Caldeira (Director da revista Raia Diplomática) e Joseph Cassar (Embaixador de Malta)



Bruno Caldeira (Director da revista Raia Diplomática) e Thinta Zwane (Embaixada da África do Sul)

quinta-feira, junho 10, 2010

10 de Junho - Dia de Portugal e dos seus descendentes


Celebrou-se mais um feriado nacional. E se tiver bom tempo, o mais provável é que haja uma grande afluência às praias ou a fuga para outro tipo de diversão.

As palavras anteriormente descritas são o modelo típico com que a generalidade dos portugueses vê e sente a passagem de mais um feriado nacional, sendo completamente indiferente o motivo que deu origem à sua celebração.

Estado de espírito bem mais positivo é o vivido por exemplo nos países nórdicos, pois a sua celebração é sinónimo de festa e de exaltação popular e patriótica. Durante as minha visitas ao norte da Europa, mais concretamente a Helsínquia fiquei enormemente espantado com a mobilização popular no que diz respeito às comemorações das suas festas nacionais, e bem como aos eventos culturais relevantes que ocorrem naquela cidade.

E aqui não se pode colocar a questão como muitos advogam que sejam uma mera questão de regime político, pois na Finlândia vigora a república, enquanto nos seus vizinhos escandinavos – Noruega, Suécia e Dinamarca vivem sobre uma monarquia constitucional.

O mais inquietante sobre este défice de demonstração patriótica é que Portugal é uma das mais antigas nações da Europa e com uma história fascinante, sobretudo se atendermos à época dos Descobrimentos, pois um pequeno país da Europa dominava os mares do mundo conhecido.

Perante esta inércia que nos assola, o que realmente está a acontecer? Será que estamos atravessar mais uma severa crise económica, uma crise financeira, uma crise de valores? Nada disso! O que verdadeiramente estamos a ser fustigados é com uma severa crise de identidade que dura há mais de 200 anos.

Na história universal há poucos povos que se podem orgulhar dos seus feitos perdurassem no tempo, e que actualmente ainda formatam as vivências das populações de diferentes pontos geográficos.

A verdade é que não se sabe de que “matéria” eram feitos os portugueses dos Sécs. XV e XVI. Com uma população a rondar o 1,5 milhões de habitantes e com um território exíguo controlavam praticamente todos as rotas comerciais marítimas conhecidas. Todo o povo estava embebido por um objectivo – os seus governantes, os seus estrategas, os seus navegadores, os seus soldados, os seus mercadores estavam mergulhados num espírito e numa fé deveras heróicas que hoje ninguém consegue explicar essa valentia e audácia dos portugueses daquele tempo senão pela metafísica.

Historicamente o período que estamos actualmente a viver é certamente um dos mais baixos, sem ambição nem rumo para a nossa colectividade. Mais que uma questão económica ou financeira, pois o Estado Português desde a sua fundação em 1143 sempre gastou mais do que tinha, pois o nosso grande défice é de natureza emocional, sem confiança nem bravura dos outros tempos.

Tal como a fé, cada um tem a sua própria definição de pátria, todavia quem confinar o povo português a Portugal continental e às regiões autónomas dos Açores e da Madeira, está apenas atender e um elemento do Estado - o Território.

Mas o povo português está por todo o lado, por todo o mundo, e não estou apenas a citar às comunidades emigrantes do Séc XX, refiro-me também a um dos maiores legados que a História nos conferiu que são os seus descendentes, sobretudo aquela descendência que sobreviveu órfã, mas que resistiu a todos os ventos e marés, mantendo a cultura, as tradições e os costumes que os seus antepassados deixaram.

Sim são eles os Portugueses do Oriente!!!

Da Índia (Goa, Damão e Díu), visitando Ceilão, passando por algumas comunidades da Tailândia, da Birmânia e de Singapura, ancorando na “Veneza do Oriente”, Malaca, não esquecendo as ilhas das Flores na Indonésia nem de Timor-Leste e subindo para a “Mais Leal”, Macau, são sem dúvida estes homens e mulheres que brotam a efervescência eloquente dos seus antepassados. E é para estes Portugueses do Oriente que devemos contemplar o seu sentido patriótico, que conseguiram nunca deixar de falar o português crioulo, embora infelizmente em algumas comunidades já se tenha extinguido, o vestuário, as danças ou a comida, mesmo quando desamparados durante séculos pela pátria - mãe foram sempre fiéis às suas raízes.

Ao contrário daqueles que por motivos de mera promoção pessoal usam a nacionalidade e o passaporte português, jogam na selecção nacional de futebol dizendo que não se sentem portugueses e que nem vão cantar “A Portuguesa”, sem que haja um censura firme por parte da sua hierarquia, enquanto que os outros, os portugueses do oriente, os portugueses de sangue, que por vezes quando solicitam alguns simples fatos tradicionais para continuarem a divulgar a cultura nacional nos seus países de nascimento são muitas vezes ignorados pelas instituições do Estado, o que é manifestamente injusto.

Estou muito céptico que o Estado português tenha uma nova postura mais dinâmica para o oriente, tanto mais que o crescimento económico e demográfico dessas economias fará que seja nos próximos anos seja a região mais interessante do planeta, como foi há cinco séculos. Todavia, espero que a sociedade civil portuguesa una-se a este desígnio, seja a nível societário, associativo, cooperativo ou fundacional, tendo já em conta a execução de alguns projectos meritórios no oriente que estão a salvaguardar a identidade lusa em terras do Oriente.

Já é mais que tempo para contemplar aqueles que honram a memória da Pátria!!!

The Portuguese Heritage in Orient

Raia Diplomática is the first portuguese international affairs magazine. One of his targets is to promote the portuguese language, culture and history in Orient. "The Portuguese Heritage in Orient" is a forum of discussion for all portuguese descendants and all people interessed in this cause.

segunda-feira, junho 07, 2010

Raia Diplomática - O Breve Resumo

A revista Raia Diplomática vai preencher uma lacuna no mercado editorial português no campo da política e actualidade internacional.

O nome Raia Diplomática tem uma simbologia muito própria nas palavras apresentadas.

O sentido da palavra “Raia” não advém de uma barreira fronteiriça, muito pelo contrário, ela tem um significado de abertura de fronteiras do pensamento, da troca de informações e de ideias.

Estas particularidades são indispensáveis para um debate livre e corajoso na defesa dos valores da verdadeira cidadania e da democracia participativa.

Quanto à palavra “Diplomática” que é relativa à diplomacia que é a ciência das relações internacionais, da cortesia.

Esta ligação de discutir e comentar as vivências do mundo, não apenas de uma lógica meramente mediática, mas também indo ao fundo das questões, procurando respostas através da investigação activa e incisiva.

Esta fusão emblemática tem muito haver com o local e com o país da idealização da revista Raia Diplomática.

Tomando em consideração a zona raiana da Beira Interior, assolada pela desertificação humana, em consequência do êxodo da sua população para outros cantos de Portugal e do mundo. Pese embora esse facto marcante, existe nas suas gentes marcas distintivas a nível etnológico e cultural.

E da mesma forma, Portugal, uma das mais antigas nações da Europa, que há mais de cinco séculos, através da sua aventura marítima, deu “novos mundos ao mundo”, dando-se a conhecer aos outros povos do mundo, até aí desconhecidos aos olhos dos destemidos navegadores portugueses, plasmando assim, um pouco dos seus hábitos na cultural universal.

E é partindo dessas duas simbologias geográficas, que a revista Raia Diplomática quer impor a sua marca distinta através de uma informação precisa, inovadora e refrescante, partindo do local para abraçar o global.

A Raia Diplomática inclui:


Política e Sociedade

As notícias, reportagens, crónicas e entrevistas fundamentais para estar a par dos acontecimentos que marcam o nosso mundo, com secções dedicadas à Europa, com especial enfoque à actividade da União Europeia, Estados Unidos, Américas, África, Ásia e Médio Oriente.


Cultura

Cobertura informativa descomplexada das várias manifestações culturais que se desenvolvem pelo mundo literário, musical, teatral, cinematográfico e de todas outras formas de criação artística renovadora.
Inclui também as críticas rigorosas e ousadas das novidades que o mercado cultural oferece.


Economia e Negócios

Análise e discussão da situação macroeconómica do mundo, com notícias e reportagens das situações mais relevantes que afectam a vida dos cidadãos, das empresas e dos consumidores.
Informações sobre os mercados financeiros e dos grandes negócios empresariais, e bem como, a divulgação dos casos de sucesso.


Ciência e Tecnologia

Revelação dos mais significativos e importantes estudos e investigações da ciência que estão ou estarão no futuro a influenciar a vida humana e o ambiente que nos rodeiam.
Os artigos mais pertinentes sobre os novos eventos tecnológicos e a antologia dos mais influentes cientistas dos últimos tempos.

Fugas e Prazeres

As sugestões mais interessantes para sair da rotina do dia de trabalho. As viagens de sonho, os locais mais cosmopolitas e rústicos a visitar, os restaurantes, as comidas e bebidas a experimentar.
Dá também a conhecer as novas tendências da moda e dos cuidados com o corpo humano, e a sedução dos mais recentes produtos e serviços de luxo.



sábado, junho 05, 2010

La Presidencia Española del Consejo de la Unión Europea: Deseos y Realidades


El 1 de enero de 2010 España asumió una nueva presidencia rotatoria del Consejo de la Unión Europea. Y como sucedió con las anteriores, el gobierno español ha considerado el semestre recién iniciado como una buena oportunidad para afianzar la imagen y el prestigio internacional del país y para mejorar, también, la propia imagen interna del Ejecutivo. En esto, pues, no hay novedad significativa respecto a presidencias anteriores o a las de otros países, pues no lo es que los distintos gobiernos utilicen ese escaparate semestral además de para defender determinadas líneas estratégicas que consideran prioritarias para el desarrollo de la Unión, para afianzar sus propias posiciones políticas internas. Lo novedoso del semestre español es que llega en un momento interno, europeo y global extraordinariamente complejo, definido por tres problemas fundamentales.

En el plano internacional, la crisis financiera y económica sigue dibujando un horizonte de dificultades y pesimismo. Cierto es que a finales del 2009 la mayoría de las principales economías mundiales dieron signos de recuperación, pero todavía siguen siendo señales demasiado débiles para borrar la incertidumbre general acerca de una recuperación global prolongada y sostenida. Aún más, las políticas de estímulo seguidas por muchos gobiernos han hipertrofiado los problemas clásicos de déficit y endeudamiento públicos, lo que arroja serías dudas acerca de cómo muchos países van a volver a las políticas de equilibrio presupuestario o, cuanto menos, de déficits públicos controlables.

La crisis ha acrecentado la falta de un liderazgo político internacional fuerte, desdibujando incluso la posición del presidente norteamericano Barack Obama, aunque las dudas acerca de su gestión tengan todavía una dimensión más interna que internacional. El hecho es que la fuerte caída de sus índices de popularidad ha difuminado un efímero pero real liderazgo que por su sola proximidad era capaz de incrementar el valor internacional del resto de líderes mundiales. En este contexto, un, en su momento, pretendido efecto de reforzamiento de liderazgo basado en la coincidencia entre el presidente Obama y el titular de la presidencia rotatoria de la Unión, Rodríguez Zapatero, parece hoy menos decisivo que ayer como medio a través del cual reforzar la imagen internacional del presidente español.

En segundo lugar, la reciente aprobación del Tratado de Lisboa no ha impedido que la Unión Europea sigua envuelta en un grave problema de clarificación institucional e incluso de búsqueda de su propia identidad como actor en el marco cambiante, fluido y líquido –que diría Zygmunt Bauman- de la sociedad internacional actual. Los inicios de la presidencia española han sufrido de forma lógica esta rearticulación institucional derivada del nuevo texto pues, evidentemente, no existen todavía mecanismos automatizados de reparto de papeles entre la presidencia rotatoria y la presidencia permanente o entre aquella y la Alta Representante para la Política Exterior de la Unión Europea. Eso por no hablar de que el procedimiento de examen al que se está sometiendo la Comisión en el Parlamento Europeo resta a la presidencia española capacidad real para articular y desarrollar institucionalmente sus propuestas.

La percepción, acertada sin duda, de estos problemas de funcionamiento interno de la Unión, ha llevado a España a considerar prioritario el desarrollo del Tratado de Lisboa. Necesario sí, pero poco atractivo también. Es decir, indudablemente supone un objetivo necesario, pero articulado como uno de los ejes centrales de la presidencia no puede por menos que resultar comprensivamente decepcionante para unos ciudadanos europeos verdaderamente preocupados por resolver su grave situación económica.

Además, a nadie escapa que la Unión se encuentra en un momento de indudable debilidad fruto de la interrelación de diversos procesos convergentes: unos, de origen interno derivados de un muy mal digerido aún proceso de ampliación a 27; otros de índole más estructural y que empujan a Europa a posiciones relativamente marginales dentro de un contexto global. Prueba de ello es la pérdida de influencia y peso frente a la pujanza de nuevos países emergentes como China, India o Brasil; el triste y secundario papel jugado por la Unión en la cumbre del Clima de Copenhague de finales de 2009; o las dificultades de articular una respuesta unitaria, rápida y eficiente al terrible terremoto que asoló Haití el pasado 12 de enero.

Esta percepción de la creciente excentricidad de Europa en relación a los nuevos poderes del mundo hacen cada vez menos creíbles las continuas propuestas acerca del liderazgo de la Unión en la globalización. Desde 1992 son demasiadas las estrategias y también demasiadas las decepciones para que esta propuesta, que no podía faltar entre los objetivos de la presidencia española, resulte ya un tanto retórica y carente de significado.

Por si estos problemas fueran pequeños, la presidencia española se ha iniciado en un momento de indudable debilidad interna del gobierno español. La pésima gestión de la crisis económica, con unos incrementos brutales de las cifras de paro, ha minado de forma considerable la credibilidad interna e internacional del gobierno presidido por José Luis Rodríguez Zapatero, muy especialmente en todo lo relativo a las propuestas de salida de la crisis. Esta debilidad es evidente y especialmente decisiva a la hora de poder articular los necesarios consensos para establecer compromisos firmes y de obligado cumplimiento, por lo que no puede esperarse que en estos seis meses puedan definirse unas alternativas creíbles a la fracasada Estrategia de Lisboa del año 2000. Y un nuevo fracaso sería todavía más grave pues la crisis económica amenaza cada vez más la propia homogeneidad interna de la Unión, dibujándose una especie de Europa a dos velocidades de difícil viabilidad futura. Eso por no hablar de la opinión de algunos gurús que vaticinan ya la quiebra de la Unión Monetaria por la situación de extrema debilidad de algunas economías de la zona euro, muy especialmente de la española.

Bien es verdad que la crisis ha demostrado la escasa capacidad predictiva de la inmensa mayoría de expertos económicos, pero ello no obsta para que sus opiniones repercutan en esa herida de credibilidad que actualmente sufre el Ejecutivo español.

Pero no todo en modo alguno es negativo. España puede impulsar las relaciones euromediterráneas y eurolatinoamericanas, mejorando los instrumentos de relación y de cooperación. Puede impulsar de forma notable una nueva agenda trasatlántica más convergente, eficaz e incluso decisiva en la solución de algunos problemas esenciales. Puede, asimismo, proponer medidas de coordinación económica que resulten atractivas para el conjunto comunitario. Y puede, por fin, dar un salto también decisivo hacia el continente asiático, así como incidir en la mejora de políticas tan importantes como las de igualdad o la lucha contra la violencia de género. Puede, en fin, plantear propuestas que aunque no logren acuerdos sustantivos sí podrían orientar decisivamente la agenda de la Unión hacia intereses más cercanos a los ciudadanos. Ciudadanos que son, en definitiva, quienes verdaderamente componen ese proyecto político todavía en construcción que es la Unión Europea

Juan Carlos Jiménez Redondo es professor en Instituto de Estudios da Democracia da  CEU - Universidad San Pablo de Madrid y miembro do Consejo Editorial de la revista Raia Diplomática.
 
Nota: Este artigo foi escrito em Janeiro de 2010

quinta-feira, junho 03, 2010

Victrix Media Consulting e a Fundação Minerva assinam protocolo de cooperação

No passado dia 27 de Julho foi assinado um protocolo de cooperação entre a Victrix Media Consulting e a Fundação Minerva – Cultura – Ensino e Investigação Científica, entidade titular das Universidades Lusíada.
Este protocolo visa estabelecer um quadro de colaboração entre as duas instituições, através da realização de actividades conjuntas em áreas cientificas.
A cooperação estabelecida abrange a colaboração editorial nas suas respectivas publicações e a realização de congressos, colóquios e seminários temáticos.